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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ENTREVISTA - HIGOR MARTINS

Pense num homem bonito e talentoso. Ele se chama Higor Martins. Carioca, com 36 anos bem aproveitado, atualmente é um dos vocalistas da banda Anjos da Noite.

Higor bater um papo com a gente bem descontraído que você confere agora em nosso blog.


Papo entre Mulheres: Quem é Higor Martins?

Higor Martins: É uma pessoa super do bem, que tenta ajudar as pessoas independente de cor, classe, religião. Sou um cara muito tranquilo. Acho que até muito tranquilo pela profissão que eu levo que é cantor. Também prezo pela qualidade do trabalho. Sou uma pessoa muito perfeccionista em tudo o que eu faço. Enfim... sou um cara do bem. Esse é o Higor Martins.

Papo entre Mulheres: Como e quando começou a carreira de cantor?

Higor Martins: Fato muito curioso. Eu tenho quatro irmãos - duas mulheres e dois homens. Os homens sempre pensaram em montar uma banda. Meu irmão mais velho canta e o meu irmão do meio toca violão. Eu pensava em tocar bateria. Pensei, vou ser baterista e tal.. Fui crescendo e vendo que realmente bateria não era a minha parada.

Um belo dia alguém inventou um tal de videokê. Fui nesse local onde tinha um videokê, muito tímido... mega tímido, cantei e as pessoas gostaram. A dona desse estabelecimento gostou tanto que começou a me pagar com lanche para eu poder cantar nesse lugar.

Dali comecei a querer fazer uma história de banda. Montei a banda Contracapa que foi a minha primeira banda e ali segui em diante. Já cantei pagode, pop rock, música cigana e hoje estou em banda de baile.

Papo entre Mulheres: Alguma fonte de inspiração no mundo da música?

Higor Martins: Tenho sim. Na realidade eu acho que o cara mais fantástico pelo timbre de voz, pela técnica aplicada na música. Pra mim o meu grande ídolo, minha grande inspiração é o Alexandre Pires. Surpreendente né (risos).


Papo entre Mulheres: Como você chegou até a banda Anjos da Noite?

Higor Martins: Tinha um amigo meu – na época eu estava parado. Estava há 10 anos parado, de banda, de música, deixando a música como hobbie.

Trabalhava numa empresa portuária como despachante e malhava numa academia onde conheci um cantor chamado Bruno Bonato. Nessa época ele cantava na banda Anjos da Noite e estava com um projeto de sair da banda para cantar sertanejo. A gente batendo papo, eu disse que cantava, e ele pediu para eu cantar uma música no meio da academia. Eu cantei e ele disse: - que maneiro! Eu preciso de um cara do teu perfil. Um cara que seja alto, com uma aparência boa.
- Você sabe dançar?
- Eu respondi: sei.
- Então vamos fazer um teste.

Fui, fiz o teste. O Marco Teixeira me deu a oportunidade de cantar. Comecei cantando 3 músicas, ele gostou e estou lá até hoje. Já tenho 4 ½ anos de banda.

Papo entre Mulheres: Quem escolhe o seu repertório musical atualmente?

Higor Martins: Hoje quem escolhe é o Marco Teixeira que é o dono da banda Anjos da Noite. Como disse anteriormente, já cantei de tudo e isso até me ajudou a estar na banda Anjos da Noite porque me deu um leque de opções muito grande. A banda não é como as pessoas pensam parecida com Celebrare. Não. Nós tocamos 60, 70, 80, 90, músicas atuais, forró, axé, música brega, enfim... tocamos de tudo.

Papo entre Mulheres: Momentos marcantes do Higor Martins na música.

Higor Martins: Bom... São dois momentos bem marcantes. O primeiro foi o meu primeiro show que fiz que num bar na Tijuca, na Gonzaga Bastos. Lembro perfeitamente desse dia que foi terrível, pela timidez, falta de experiência de tudo. O segundo foi um show que a banda Anjos da Noite fez para 60 mil pessoas em Paty de Alferes, se não me engano. Que eu vi aquele mar de gente ali e você via que as pessoas estavam muito felizes de estarem ali. Você proporcionar isso as pessoas é algo impagável.


Papo entre Mulheres: Pontos positivos e negativos no mundo musical.

Higor Martins: Positivo é trazer alegria, diversão. É você trabalhar com música, com arte, com emoção, com sentimento... a música transforma as pessoas. O ponto negativo é o contato humano. São as sujeiras que existem por trás da música. Tudo que você envolve dinheiro... O dinheiro destrói casamento, relacionamento, amizade. Não é uma coisa exclusivamente da música mas com certeza na música existe muito isso.  

Papo entre Mulheres: Como é a sua exposição na mídia atualmente?

Higor Martins: Hoje minha exposição na mídia é através da banda Anjos da Noite. A gente faz um trabalho de lambe-lambe, de outdoor, de propaganda em geral, exposição em massa através do facebook, twitter, whatsapp... Por aí que está acontecendo hoje.

Papo entre Mulheres: Você vai se lançar em carreira solo. O que o público pode esperar?

Higor Martins: Algo bem surpreendente porque o que estou fazendo hoje não tem nada a ver com o que eu quero para a minha carreira. Na realidade é uma história curiosa porque eu peguei o início do funk melody carioca. Eu assisti Claudinho e Buchecha cantando num palco de madeira pequeno numa festa junina em Madureira. Eu acompanhei o início da carreira do Marcinho.

Enfim o funk foi uma coisa que eu sempre gostei mas é muito marginalizado. É uma coisa que as pessoas pecam por não fazer com qualidade. Estou partindo para o funk. Quero fazer com que seja uma mistura da coisa da raiz do gueto mas com qualidade como é feito nos Estados Unidos e em outros países. Fazer o funk não só uma filosofia de vida mas uma coisa concreta, bacana de se escutar, de se assistir. Estou indo para esse caminho.

Papo entre Mulheres: Planos futuros.

Higor Martins: Estou com 36 anos. Já não estou novo mas ainda tenho bastante caldo para poder derramar na música.

Quero embarcar nessa carreira musical no funk. Estou com um projeto todo montadinho. Não posso falar quem está me produzindo no momento, fica a surpresa pra quem estiver lendo essa entrevista. Em breve vocês terão notícias minhas na mídia e se Deus quiser chegar ao lugar onde eu quero que é a televisão, o rádio, tudo isso aí.


Ouça um pouco do seu trabalho:


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