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segunda-feira, 2 de março de 2015

DIETA - DIETA DAS OITO HORAS


O livro Dieta das 8 Horas, dos jornalistas americanos David Zinczenco e Peter Moore, apresenta um método simples de seguir e que pode mandar embora até 6 kg em 1 mês. Com base em estudos realizados por vários institutos de pesquisa, os autores defendem que podemos comer o que bem entendermos durante oito horas do dia desde que fechemos a boca nas outras 16.

De acordo com os autores, passar um período grande sem mandar comida para o estômago faz o corpo torrar reservas de gordura para obter energia. Mas e aquela história de que o organismo acumula pneuzinhos quando fica tempo demais sem receber alimento? O que provoca isso são as dietas de restrição calórica, que obrigam a pessoa a comer muito pouco. Com a dieta das 8 horas, o corpo sabe que vai receber as calorias de que necessita e, por isso, não precisa estocar gordura, explicou Peter Moore, um dos autores do novo livro.

Estudos apresentados na obra mostram que o jejum intermitente também traz benefícios à saúde. Ao ficar bastante tempo sem digerir nada, o corpo consegue eliminar mais radicais livres, o que faz as células trabalharem melhor. Isso afastaria o risco de doenças degenerativas, como Alzheimer, e da síndrome metabólica, quadro ligado a males cardiovasculares. 

Mas atenção: quem tem diabetes ou pré-diabetes não deve seguir a dieta das 8 horas, pois o jejum pode provocar hipoglicemia. Antes de tentar esse ou qualquer outro programa de emagrecimento, fale com seu médico.

Como funciona na prática?
A proposta da dieta das 8 horas é ampliar o período entre o último lanche da noite e o café da manhã. Ou seja, se você costuma jantar às 19h, faz uma boquinha às 22h, vai dormir às 23h e toma café às 7h, terá que ajustar o relógio: pode continuar jantando às 19h, mas terá que ir para a cama sem lanche e só tomará café às 11h da manhã. Depois poderá se alimentar normalmente até às 19h, quando o jejum começa de novo. E dá para ajustar o esquema à sua rotina. Não consegue ficar sem comer logo que acorda? Tome o café da manhã às 8h, faça as outras refeições até às 16h, e então inicie o jejum de novo. O importante é respeitar a janela de oito horas para comer.

Vantagem: não precisa seguir todo dia
Os autores explicam no livro que não é necessário fazer a dieta das 8 horas todos os dias. Os benefícios podem ser percebidos mesmo por quem a segue cinco, quatro ou mesmo apenas três vezes por semana. Pode ser em dias intercalados ou seguidos.

Dicas essenciais
8 minutos de exercício pela manhã
Quando praticamos atividade física leve assim que acordamos (e de barriga vazia), o corpo é obrigado a usar calorias armazenadas no fígado. Queimando logo esse estoque, o organismo utiliza gordura acumulada para continuar funcionando. Mas a estratégia não é vista com bons olhos por todos. Não é adequado praticar exercício antes do café. O ideal seria comer algo leve, fazer a atividade física e depois tomar um café reforçado. O melhor é ingerir mais calorias pela manhã e restringir no jantar, diz Luiz Silveira Menna-Barreto, professor da Universidade de São Paulo (USP) especializado em ritmos biológicos. De manhã, precisamos de mais energia, pois temos que dar conta de todos os gastos do dia, completa Sandra Maria Lima Ribeiro, professora de nutrição da USP.

Engane a fome
Uma dica para segurar a fome durante o jejum é bebericar um caldo de legumes caseiro ao longo do dia (está liberado!). Basta encher uma panela com água e cozinhar pedaços de cebola, cenoura, aipo, alho e 1 folha de louro. Deixe ferver por uma hora, coe e guarde o caldo na geladeira. Se sentir fome, esquente 1 xícara (chá) no micro-ondas e tome.

Mate a sede
No período de jejum, o consumo de café e chá, sem açúcar, ajuda bastante. Como a região do cérebro que controla a sede é a mesma que regula a fome, a tática pode funcionar. Água com gás com hortelã ou gotinhas de limão também é uma boa. Dá sensação de saciedade.

Faça boas escolhas
Segundo o livro, o ideal é dar preferência a alimentos destruidores de gordura (peru, ovos e carnes magras, oleaginosas, como as nozes, laticínios, feijão e outras leguminosas) e promotores de saúde (frutas, hortaliças, aveia, pães e cereais integrais). Carnes magras ajudam a controlar o apetite, exemplifica Moore.
(Fonte: M de Mulher)

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